terça-feira, agosto 21, 2007

"Manual Prático do Ódio"

Poderá, ou não, ser um sucessor de "Cidade de Deus"... Mesmo não o sendo conta vidas de favela impregnadas de violência, tendo por base histórias verídicas.
Sob a forma de plágio, leia-se em que consiste este manual e o que virá depois do livro:
"Na favela todos são culpados. Ou porque são bandidos e cometem crimes graves, ou simplesmente porque tiveram a infelicidade de nascer e morar num lugar onde não há compaixão e o som das balas é tão natural como o nascer do sol todos os dias. Em Manual Prático do Ódio, as histórias de Régis, Lúcio Fé, Celso Capeta, Aninha e Neguinho de Mancha na Mão, bandidos de profissão, apenas tentam viver com o fardo de pertencerem a um lugar marcado pelo crime e violência.
Em Manual Prático do Ódio, o leitor é confrontado com o lado psicológico de quem mata, de quem sente prazer quando ouve o som de um corpo sem vida atingir o solo. Não há redenção possível para estes criminosos e eles, curiosamente, também não a procuram.
A periferia das grandes cidades, como São Paulo, é dada a conhecer sem falsos moralismos, sem o sentimento de culpa típico de uma classe média que tem dificuldade em conviver com a pobreza e a delinquência do Brasil. Ferréz mergulha no lado mais negro e sujo da favela, local que conhece por dentro já que é um dos milhares de moradores de Capão Redondo, o mais perigoso bairro da periferia paulista.
O livro será adaptado para cinema no Brasil, em 2007."
Fonte: "Manual Prtático do Ódio", Ferrèz, 2006

quarta-feira, agosto 08, 2007

Era uma vez o Golfinho Branco


"A rápida industrialização da China provocou a extinção do Golfinho Branco de água doce, da espécie baiji, que estava no planeta há 20 milhões anos, anunciaram biólogos chineses e britânicos nesta quarta-feira." (http://ultimosegundo.ig.com.br)
E eu digo que é impossível regredir, porque sempre que o ser humano cria torna-se viciado na sua criação, independentemente de ser prejudicial, supérflua, extremista ou radical. Já quase todos chegámos a essa conclusão… É difícil imaginar o quanto prejudicial somos para todas as espécies vivas.

A caminho de nos tornarmos seres cada vez mais desprezíveis continuaremos a avançar até ao fim da linha, deixando um rasto invisível ao nosso olhar. O que não se vê não dói e nem faz falta.

Porém, as marcas profundas que deixamos em todos os sítios que pensamos dominar serão a causa principal da destruição da nossa espécie. E nem a lembrança mais remota da nossa existência irá perdurar. Ninguém sobreviverá para relembrar as acções humanas estupidificadas pela ambição e o poder.

Somos os magnatas da destruição e merecemos a aniquilação de uma Força Natural. Tenho medo, mas compreendo e aceito porque é justo que assim seja.

Tenho dito!
Ana Teresa Pinto Lousada

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