segunda-feira, novembro 17, 2008

O mundo futebolístico que só mete nojo, nojo, nojo e mais nojo

Querido blog "Porto de Natura":
As saudades que tive de ti! Sempre que algo me descontenta és tu que me prestas atenção, sem sequer me censurares. Pois então, hoje recorri ao teu apoio precioso para te falar sobre aquelas coisas que já metem nojo. Parece-me a mim que devo concordar com o senhor Paulo Bento e, mesmo detestando futebol, demonstro aqui a minha solidariedade para com o treinador. De facto, há coisas (e não são tão poucas assim) que metem mesmo nojo, nojo, nojo e mais nojo. De tanto nojo que metem, até dá vontade de vomitar.
Hoje vou apenas criticar o contexto futebolístico. Mais uma vez se comprovou em duas situações que o desporto é remetido para segundo plano, em prol de interesses particulares. E quando interesses próprios reinam, a censura predomina. Que o diga o Senhor Paulo Bento punido, por ter dito o que poucos têm coragem de verbalizar. Mas a vida é assim mesmo: quem fala verdade merece castigo, pois claro!
A agravar todo o nojo que isto mete, junta-se a violência das claques e as recentes detenções de membros dos "No Name". Nada que me espante! Não defendo qualquer clube e claque associada, pelo que não me surpreenderia se os mesmos comportamentos fossem detectados num outro lugar em que o futebol:
- é cada vez menos um desporto;
- é máfia e crime organizado;
- é violência gratuita;
- é merda que toda a gente gosta de comer ou ópio do povo, tal como a Igreja Católica na Idade Média.
Consciencializem-se. É ridículo defender "o meu clube que é melhor do que o teu, porque é mais santinho e de tão inocentinho que é, até merece a construção de um altar, quem sabe, de uma capela e, posteriormente, catedral". Alguma coincidência com o culto de uma religião? Não! Pouca! Vejam lá se não se esquecem de pagar a dízima, qual IURD, qual quê!!!
Em suma, o futebol estupidifica o ser humano.
Ass: Ana Teresa P. Lousada

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