terça-feira, julho 22, 2008

Comigo, desde 1993

Um dos seres mais preciosos da minha vida está doente. Não, não é um ser dito racional. É um ser que me recebe sempre com alegria há 14 anos, que retribui o carinho que lhe dedico, que cresceu comigo e que eu AMO com todo o meu coração. É a minha cadela. Tal como ela fico doente, perco-me na inconsciência. Onde é que vou arranjar força para aguentar a sua perda? Dói tanto, dói tanto, dói tanto. Hoje tive que a deixar no veterinário, subia-me pelos braços, como que a pedir que não a deixasse. Sei que é para o seu bem, sei que é dar-lhe uma hipótese de melhorar e ao mesmo tempo tenho tanto medo de não a ver mais. Os seres racionais não compreendem como nos podemos afeiçoar a seres ditos irracionais. Pois eu não tenho vergonha de assumir que a minha cadela é um dos seres que mais AMO! Cresceu comigo, todos os dias ao meu lado. Farei tudo para lhe prolongar um pouco mais a vida. Escrevo, acrescento pontuação, não me esqueço de maiúsculas, enquanto as lágrimas não param, os soluços me sufocam e me aceleram a respiração. Caramba, porque é que os seres que mais falta nos fazem não são eternos?

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