quarta-feira, janeiro 10, 2007

Do outro lado da barreira

"Nem todos os mortos estão nos cemitérios. Há muitos mortos de pé que passam na rua de olhar perdido; os seus passos vagueiam sem rumo, a sua cabeça estás vazia por ter estado demasiado cheia. Para eles, tudo parece vazio, já só têm casa nas suas recordações, foram demasiado espezinhados para poderem rejuvenescer, são como fugitivos de coração despedaçado... Mas então, porque se mantêm na fila durante horas a fio? São a longa fila de todos aqueles que esperam que alguém confie neles. Esperam que alguém conte com eles para mudar o mundo. Eles? Todos esses «vagabundos» que só se mantêm de pé graças aos serviços de assistência? Que devemos fazer? Atear de novo as brasas sob a terra lavrada, para que esta se torne menos gelada. Tirar as mãos dos bolsos e não só o porta-moedas. Devemos sair de casa... O amor já não pode esperar. É hoje que a liberdade vai ferir-vos os pés..."


Secours Catholique

1 Comments:

Blogger PP said...

Tão cruel, frio, mas tão real...

Onde fomos ? Onde nos perdemos ? O que retirar desta vida material ?

Beijinhos, já tinha saudades dos teus posts

16 janeiro, 2007 22:09  

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