Factores de risco associados ao suicídio: algumas questões frequentes
Que tipo de factores pode contribuir para alguém ter pensamentos suicidários?
Normalmente consegue-se lidar razoavelmente bem com problemas de stress e isolamento ou acontecimentos e experiências traumáticas, mas quando há uma acumulação de tais acontecimentos a capacidade de lidar com tais situações é levada ao limite.
Normalmente consegue-se lidar razoavelmente bem com problemas de stress e isolamento ou acontecimentos e experiências traumáticas, mas quando há uma acumulação de tais acontecimentos a capacidade de lidar com tais situações é levada ao limite.
A tensão ou trauma gerado por um dado acontecimento variará de pessoa para pessoa dependendo da sua experiência e de como lida com esse trauma em particular. Umas pessoas são mais ou menos vulneráveis a acontecimentos particulares de trauma e outras podem considerar determinados acontecimentos como traumáticos que outros verão como uma experiência positiva.
Além disso, cada indivíduo lida com a tensão e o trauma de formas diferentes; a presença de múltiplos factores de risco não implica necessariamente que uma pessoa cometa o suicídio.
Dependendo da resposta individual da pessoa, os factores de risco que podem contribuir para o comportamento suicidário são:
Psicopatológicos
Psicopatológicos
1. Depressão endógena, esquizofrenia, alcoolismo, toxicodependência e distúrbios de personalidade;
2. Modelos suicidários: familiares, pares sociais, histórias de ficção e/ou notícias veiculadas pelos média;
3. Comportamentos suicidários prévios;
4. Ameaça ou ideação suicida com plano elaborado;
5. Distúrbios alimentares (bulimia).
Pessoais
1. Ter entre 15 e 24 anos ou mais de 45;
2. Pertencer ao sexo masculino e raça branca;
3. Morte do cônjuge ou de amigos íntimos;
4. Escolaridade elevada;
5. Presença de doenças de prognóstico reservado (HIV, cancro etc.);
6. Hospitalizações frequentes, psiquiátricas ou não;
7. Família actual desagregada: por separação, divórcio ou viuvez.
Psicológicos
1. Ausência de projectos de vida;
2. Desesperança contínua e acentuada;
3. Culpabilidade elevada por actos praticados ou experiências passadas;
4. Perdas precoces de figuras significantes (pais, irmãos, cônjuge, filhos);
5. Ausência de crenças religiosas.
Sociais
1. Habitar em meio urbano;
2. Ser rural ao sul do Tejo;
3. Desemprego;
4. Mudança de residência;
5. Emigração;
6. Falta de apoio familiar e/ou social;
7. Reforma;
8. Acesso fácil a agentes letais, tais como armas de fogo ou pesticidas;
9. Estar preso.
Como saberei se alguém com quem me preocupo tem pensamentos suicidários?
É frequente as pessoas com comportamentos suicidários darem sinais de alarme, consciente ou inconscientemente. Esses sinais indicam a necessidade de ajuda e a esperança de poderem ser salvas. Usualmente aparecem agrupados e geralmente são bastante perceptíveis.
2. Modelos suicidários: familiares, pares sociais, histórias de ficção e/ou notícias veiculadas pelos média;
3. Comportamentos suicidários prévios;
4. Ameaça ou ideação suicida com plano elaborado;
5. Distúrbios alimentares (bulimia).
Pessoais
1. Ter entre 15 e 24 anos ou mais de 45;
2. Pertencer ao sexo masculino e raça branca;
3. Morte do cônjuge ou de amigos íntimos;
4. Escolaridade elevada;
5. Presença de doenças de prognóstico reservado (HIV, cancro etc.);
6. Hospitalizações frequentes, psiquiátricas ou não;
7. Família actual desagregada: por separação, divórcio ou viuvez.
Psicológicos
1. Ausência de projectos de vida;
2. Desesperança contínua e acentuada;
3. Culpabilidade elevada por actos praticados ou experiências passadas;
4. Perdas precoces de figuras significantes (pais, irmãos, cônjuge, filhos);
5. Ausência de crenças religiosas.
Sociais
1. Habitar em meio urbano;
2. Ser rural ao sul do Tejo;
3. Desemprego;
4. Mudança de residência;
5. Emigração;
6. Falta de apoio familiar e/ou social;
7. Reforma;
8. Acesso fácil a agentes letais, tais como armas de fogo ou pesticidas;
9. Estar preso.
Como saberei se alguém com quem me preocupo tem pensamentos suicidários?
É frequente as pessoas com comportamentos suicidários darem sinais de alarme, consciente ou inconscientemente. Esses sinais indicam a necessidade de ajuda e a esperança de poderem ser salvas. Usualmente aparecem agrupados e geralmente são bastante perceptíveis.
A presença de um ou mais destes sinais não é uma garantia de que a pessoa pretende cometer o suicídio: a única forma de ter a certeza é perguntando. Noutros casos, o suicida pode não querer ser salvo e pode evitar dar sinais de alarme.
Alguns sinais de alarme que frequentemente são exibidos pelas pessoas que têm a intenção de cometer suicídio são:
• Afastar-se dos amigos e da família.
• Dor psicológica intolerável (por falta das necessidades psicológicas elementares);
• Perda da auto-estima (com incapacidade para aguentar a dor psicológica);
• Constrição da mente (menos horizontes e menos tarefas);
• Isolamento (sensação de vazios e de falta de amparo);
• Desesperança (sensação de nada valer a pena);
• Egressão (fuga como única solução para acabar com a dor intolerável);
Esta lista não é definitiva: algumas pessoas podem não mostrar sinais e ainda assim terem ideias de suicídio, outros podem mostrar vários sinais mas enfrentarem bem as situações; a única forma de saber com certeza é perguntando. Em conjunção com os factores de risco acima mencionados, esta lista pretende ajudar na identificação daqueles que podem ter necessidade de apoio.
Se uma pessoa que se encontra fortemente perturbada imaginou um plano potencialmente letal para cometer suicídio e tem formas ou meios disponíveis de o executar imediatamente, é considerado como um forte potencial suicida, isto é, em elevado risco.
• Afastar-se dos amigos e da família.
• Dor psicológica intolerável (por falta das necessidades psicológicas elementares);
• Perda da auto-estima (com incapacidade para aguentar a dor psicológica);
• Constrição da mente (menos horizontes e menos tarefas);
• Isolamento (sensação de vazios e de falta de amparo);
• Desesperança (sensação de nada valer a pena);
• Egressão (fuga como única solução para acabar com a dor intolerável);
Esta lista não é definitiva: algumas pessoas podem não mostrar sinais e ainda assim terem ideias de suicídio, outros podem mostrar vários sinais mas enfrentarem bem as situações; a única forma de saber com certeza é perguntando. Em conjunção com os factores de risco acima mencionados, esta lista pretende ajudar na identificação daqueles que podem ter necessidade de apoio.
Se uma pessoa que se encontra fortemente perturbada imaginou um plano potencialmente letal para cometer suicídio e tem formas ou meios disponíveis de o executar imediatamente, é considerado como um forte potencial suicida, isto é, em elevado risco.
Fonte: Sociedade Portuguesa de Suicidologia
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