Expressão de uma revolta confusa
Enfrento tufão que arrasa esperança, sonho destruído por nuvem dissipada, castelos de areia que ondas de mar destroem em tom de brincadeira.
Enfrento mar de Inverno desejando que sua força invada minha alma. Deixo-me arrastar pela tua fúria, tornando-me mais forte. Assim se constrói a revolta de uma expressão, revolta da minha alma, revolta da minha função num sítio onde há tanto por arrumar. Não sei como arrumar, não sei como limpar tanta lixeira, nem varrer calçadas de ideias impostas subtilmente.
Apercebes-te do que te impõem, do que te manipulam? Dão-te fome para te dominarem, não te deixam dormir para te cegarem. Nem sequer te deixam respirar, para te abafarem. Teus gritos de desespero não se ouvem, com volume alto de TV a transmitir conversas de merda, hipnotizando teu cérebro para te tornares lerda. Não pensas, não sentes, logo não ages. Acomodas-te ao passar dos dias e olhas tua vida distante que corre mais veloz que o próprio tempo.
Sabes que me ensinaram a viver para a inexistência de um mundo perfeito. Estou aprender ao meu jeito a viver a sua imperfeição, moderando meu sofrimento quando te sinto soltar lágrimas de fúria recalcada. Não denuncias porque preferes esquecer e experimentar o sítio escuro da cegueira, mas bem sabes que não é esse o teu lugar e choras de raiva perdida no desarrumo de todo este mundo…
Dói tanto amar-te Mundo!
Enfrento mar de Inverno desejando que sua força invada minha alma. Deixo-me arrastar pela tua fúria, tornando-me mais forte. Assim se constrói a revolta de uma expressão, revolta da minha alma, revolta da minha função num sítio onde há tanto por arrumar. Não sei como arrumar, não sei como limpar tanta lixeira, nem varrer calçadas de ideias impostas subtilmente.
Apercebes-te do que te impõem, do que te manipulam? Dão-te fome para te dominarem, não te deixam dormir para te cegarem. Nem sequer te deixam respirar, para te abafarem. Teus gritos de desespero não se ouvem, com volume alto de TV a transmitir conversas de merda, hipnotizando teu cérebro para te tornares lerda. Não pensas, não sentes, logo não ages. Acomodas-te ao passar dos dias e olhas tua vida distante que corre mais veloz que o próprio tempo.
Sabes que me ensinaram a viver para a inexistência de um mundo perfeito. Estou aprender ao meu jeito a viver a sua imperfeição, moderando meu sofrimento quando te sinto soltar lágrimas de fúria recalcada. Não denuncias porque preferes esquecer e experimentar o sítio escuro da cegueira, mas bem sabes que não é esse o teu lugar e choras de raiva perdida no desarrumo de todo este mundo…
Dói tanto amar-te Mundo!
Ana Teresa (Natura)
2 Comments:
Oi miuda!
Esse texto está bom, especialmente o 3º parágrafo com o qual me identifiquei.
Acho que quando nasceste, açambarcaste a personalidade de um monte de gente.
Todos nós temos a capacidade para ser do tamanho do que vemos...e não do tamanho da nossa altura.
Ás vezes temos mesmo que olhar para além do horizonte e bem acima das nuvens negras.Só assim é que nos apercebemos que o sol brilha, sempre, apesar da chuva.
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