E ao quarto Dia da Criação fez-se luz
Foi ao Quarto Dia que Deus distinguiu a noite do dia. Assim será Porto de Natura… Umas vezes radiante como o sol, outras vezes triste como a noite, embora não considere que a noite seja triste!
Hoje apetece-me falar de cores de alma ou de alma incolor…
Hoje apetece-me falar de cores de alma ou de alma incolor…
Existem momentos de aperto incompreensível que me deixam irrequieta interiormente; meus pés permanecem imóveis, enquanto minha mente viaja para além do infinito, pairando lá longe no intermédio cinzento, a caminho de buraco negro.
Existem momentos em que sinto que vazio é igual a cinzento claro e ausência igual a cinzento escuro… e preto? Preto é mistério de alma que navega. Negro é mais escuro que preto. Preto me acalma, negro sobressalta… cinzento é pesado de nuvem que teima em não se tornar gota. Minha alma se sente incolor, inodora e sem sabor… que cor vestir, que perfume usar em dias que passam sempre iguais? Cansada estou de vestir cinzento. Preferia preto, vermelho, amarelo-torrado e branco igual a luta pela harmonia… amanhã azul, verde e lilás igual a sorriso de alegria…
Até breve!
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